Celia
e Celma Mazzei são gêmeas e nasceram em Ubá – MG.
Cresceram em uma família com mais nove irmãos.
Contam que sua grande aventura era pegar frutas no
pomar vizinho, na casa da família do compositor Ary Barroso.
Cresceram em uma família com mais nove irmãos.
Contam que sua grande aventura era pegar frutas no
pomar vizinho, na casa da família do compositor Ary Barroso.
Gostavam
de brincar de comidinha no quintal,
mas desde cedo eram apaixonadas pela arte.
No terreiro montavam os cenários das peças de teatro
que faziam pra entreter os amiguinhos.
mas desde cedo eram apaixonadas pela arte.
No terreiro montavam os cenários das peças de teatro
que faziam pra entreter os amiguinhos.
Aos cinco anos de idade enfrentaram um publico de verdade pela
primeira vez em um concurso promovido num circo armado na cidade.
Levaram o primeiro lugar cantando um
dueto em italiano da música "babbo non vuole".
primeira vez em um concurso promovido num circo armado na cidade.
Levaram o primeiro lugar cantando um
dueto em italiano da música "babbo non vuole".
Na Rádio Educadora no programa “A Hora do Guri” se tornaram a
grande atração,
cantando ao vivo os “jingles” do refrigerante local "Abacatinho".
Participavam de encenações litúrgicas e faziam parte do coral do
Colégio Sacrè-Coeur de Marie, onde se formaram como professoras.
cantando ao vivo os “jingles” do refrigerante local "Abacatinho".
Participavam de encenações litúrgicas e faziam parte do coral do
Colégio Sacrè-Coeur de Marie, onde se formaram como professoras.
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Festa Junina na escola. Cantando as duas, Celma de noiva e Celia de noivo. |
Montaram o grupo
instrumental “Garotas” que foi sucesso em toda a região.
A arte estava na veia. O pai, antes de ser renomado fotógrafo da região,
foi músico e tocava bombardino na banda de rua local.
A mãe, habilidosa na costura, ensinou vários trabalhos de artesanato popular.
Desde meninas acompanhavam as manifestações folclóricas de
Ubá e arredores como: Folias de Reis e do Divino, Congados e outros.
A arte estava na veia. O pai, antes de ser renomado fotógrafo da região,
foi músico e tocava bombardino na banda de rua local.
A mãe, habilidosa na costura, ensinou vários trabalhos de artesanato popular.
Desde meninas acompanhavam as manifestações folclóricas de
Ubá e arredores como: Folias de Reis e do Divino, Congados e outros.
Nas festas populares dançavam quadrilha e observavam os calangueiros
e os tocadores de cateretê nos bailes da roça.
Aprenderam os passos do catira e a reproduzir o desenho sonoro dos
instrumentos de percussão típicos dessas festas.
Desse convívio recolheram relíquias da literatura oral, como advinhas,
lendas e “causos” do imaginário popular.
e os tocadores de cateretê nos bailes da roça.
Aprenderam os passos do catira e a reproduzir o desenho sonoro dos
instrumentos de percussão típicos dessas festas.
Desse convívio recolheram relíquias da literatura oral, como advinhas,
lendas e “causos” do imaginário popular.
Deixaram a terra natal para continuar os
estudos no Rio de Janeiro e no
Instituto Villa-Lobos se diplomaram em Licenciatura Musical.
Porém, mesmo longe conservaram suas raízes e até hoje visitam seu estado natal
e aproveitam para pesquisar e registrar as riquezas folclóricas que ainda resistem.
Além das raízes da música popular e regional, Celia e Celma mantém
o tesouro da arte culinária aprendida com a mãe.
Instituto Villa-Lobos se diplomaram em Licenciatura Musical.
Porém, mesmo longe conservaram suas raízes e até hoje visitam seu estado natal
e aproveitam para pesquisar e registrar as riquezas folclóricas que ainda resistem.
Além das raízes da música popular e regional, Celia e Celma mantém
o tesouro da arte culinária aprendida com a mãe.
Já
no início da carreira trabalharam com nomes como Moacyr Franco,
Carlos Imperial, Clara Nunes, Miéle, Bôscoli e outros.
Carlos Imperial, Clara Nunes, Miéle, Bôscoli e outros.
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Com Carlos Imperial em: A Banda Da Pesada |
Rodaram o Brasil e o mundo, tendo inclusive feito uma turnê em Tókio.
Em
1990 na TV Manchete atuaram na novela "A História de Ana Raio e Zé Trovão" interpretando a dupla caipira "Luminada e Luminosa".
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Como Luminada e Luminosa em: Ana Raio e Zé Trovão |
As irmãs também atuaram no cinema em filmes como
"Carrego Comigo' e "O Viajante" e também em vários
programas de televisão, cantando, atuando e dando entrevistas.
"Carrego Comigo' e "O Viajante" e também em vários
programas de televisão, cantando, atuando e dando entrevistas.
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Com Leandra Leal em: O Viajante |
Em 1994 lançaram o livro "A Cozinha Caipira
de Celia & Celma"
primeiro da série de livros de culinária das irmãs que também já receberam
o prêmio de melhor livro de culinária regional Gourmand
World Cookbook Awards.
primeiro da série de livros de culinária das irmãs que também já receberam
o prêmio de melhor livro de culinária regional
No ar durante 9 anos (de 1998 a 2007) o “Programa Celia & Celma”
do Cana Rural, recebeu o melhor da música regional e caipira.
Violeiros, compositores, duplas caipiras autênticas, catireiros,
instrumentistas diversos e inúmeras modalidades de folclore,
foram destaques do programa, que conquistou um público apreciador
da música de raízes brasileiras, tornando-se uma referência
para a cultura musical do país.
do Cana Rural, recebeu o melhor da música regional e caipira.
Violeiros, compositores, duplas caipiras autênticas, catireiros,
instrumentistas diversos e inúmeras modalidades de folclore,
foram destaques do programa, que conquistou um público apreciador
da música de raízes brasileiras, tornando-se uma referência
para a cultura musical do país.
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Pena Branca e Chico Lobo |
Celia e Celma também lançaram um livro de crônicas e além da carreira
artística incessante, realizam inúmeros trabalhos em prol da cultura
mineira e da preservação das raízes sertanejas.
Desenvolvem até hoje muitos projetos de resgate cultural, sendo
premiadas e reconhecidas pela importância dos trabalhos desenvolvidos.
Fazem parte do Fórum Paulista Permanente da Música,
coordenando o grupo de Patrimônio e Pesquisa.
artística incessante, realizam inúmeros trabalhos em prol da cultura
mineira e da preservação das raízes sertanejas.
Desenvolvem até hoje muitos projetos de resgate cultural, sendo
premiadas e reconhecidas pela importância dos trabalhos desenvolvidos.
Fazem parte do Fórum Paulista Permanente da Música,
coordenando o grupo de Patrimônio e Pesquisa.
E pra quem não sabe "ainda" quem são as irmãs "informem-se"
pois são o que tem de melhor da nossa terra.
Elas ainda tem muito a oferecer e as divas não vão parar tão cedo.
É uma carreira recheada de inúmeros trabalhos fonográficos, livros, teatro,
cinema, música, folclore, compromisso social, e muito, muito amor pra dar.
pois são o que tem de melhor da nossa terra.
Elas ainda tem muito a oferecer e as divas não vão parar tão cedo.
É uma carreira recheada de inúmeros trabalhos fonográficos, livros, teatro,
cinema, música, folclore, compromisso social, e muito, muito amor pra dar.
Por: Beta Silva
Fonte: http://www.celiaecelma.com.br/